sábado, 6 de dezembro de 2014

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O motivo para essa diferenciação é citado por Gislene Cesário Pereira, gerente de talentos humanos da Neodent. “Não fazemos distinção quando se trata de pós-graduação porque se trata de um aperfeiçoamento, mas penso que uma formação básica presencial prepara muito melhor.”
Otimismo
Essa rejeição, no entanto, parece não afetar o otimismo de quem trabalha no setor. William Victor de Matos Silva, pró-reitor de Educação a Distância do Centro Universitário Cesumar, de Maringá, admite ainda haver algum preconceito, mas destaca que há seis anos as dificuldades eram muito maiores. A maior prova dessa mudança é o crescimento da procura. Em 2008, quando a instituição começou a trabalhar com a modalidade, contava com 300 alunos. Até fevereiro deste ano, o número de matriculados era de 35 mil.

Independência e disciplina
Algumas competências desenvolvidas em cursos a distância são destacadas por quem atua na área como vantajosas no mercado de trabalho. A pró-atividade é uma delas. A coordenadora de Educação a Distância no Centro Universitário Uninter, Karin Schneider, destaca que a modalidade faz com que o estudante se habitue a buscar respostas por conta própria e a ter mais disciplina com relação a prazos e horários de estudo. Ela rebate a ideia de que em cursos a distância são fáceis. “Nosso índice de reprovação é maior do que o de qualquer curso presencial. Não é qualquer um que termina um curso de educação a distância”, afirma.
A disciplina rígida de Adalgisa de Almeida Sampaio, 41 anos, garantiu a graduação dela em Gestão de Negócios Imobiliários. Falta um mês para encerrar o curso. “Dedico de uma a duas horas por dia aos estudos em casa”, conta. Já empregada na área, Adalgisa quer começar em breve uma especialização em Direito Imobiliário, também a distância.

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